Dramaturgia comparada Estados Unidos-Brasil posta em questão. Curso online com Maria Sílvia Betti (FFLCH-USP)

 

Dramaturgia comparada Estados Unidos-Brasil posta em questão. 

Curso online com Maria Sílvia Betti (FFLCH-USP)



Curso Online GRATUITO

Aulas serão gravadas


Bibliografia básica disponibilizada APENAS às pessoas inscritas.


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Curso Dramaturgia Comparada

Inscrição gratuita para: 

Dramaturgia comparada Estados Unidos-Brasil posta em questão. 

Docente responsável: Maria Sílvia Betti – FFLCH-USP

Aulas: 08 a 12 de setembro de 2025

Horário:

15h30 às 16h30 (aula)


16h30 às 17h

(perguntas e comentários de participantes dos encontros ao vivo)


Organização: Agenor Bevilacqua Sobrinho – Cia. Fagulha

 

Envie seus dados para: editora@ciafagulha.com.br

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Motivo de seu interesse em acompanhar o curso Dramaturgia comparada Estados Unidos-Brasil posta em questão.  Docente responsável: Maria Sílvia Betti (FFLCH-USP).  

 

Promoção e Realização: Cia. Fagulha ( www.ciafagulha.com.br )



Dramaturgia comparada Estados Unidos-Brasil posta em questão

 

Data: 08/09 a 12/09/2025

                                       

Horário: 15h30 às 16h30

 

Dia da semana: 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª           

 

Objetivo:

Apresentar, analisar e discutir as possibilidades de pesquisa em Dramaturgia Comparada no que diz respeito a seus objetos e no que se refere às perspectivas teóricas envolvidas e suas implicações.

 

Recursos didáticos: aula expositiva e interativa

Aulas online

Observação: as aulas serão gravadas.

 


Programa:

 

1. Dramaturgia e encenação: conceitos envolvidos e implicações de pesquisa. Configurações e transformações históricas da forma dramatúrgica e do espaço.

2. Abordagens histórico-críticas: indicações comentadas de leitura.

3. Técnicas interpretativas desenvolvidas na especificidade do teatro estadunidense e sua ressonância no Brasil.

4. Repertório dramatúrgico: exemplos comentados.

5. Pesquisas realizadas e seus desdobramentos.

 

 

 

Aula 1


Aula 2


Aula 3


Aula 4


Aula 5

 

 

Bibliografia sugerida

 

ALBEE, Edward. Quem tem medo de Virginia Woolf? Tradução Nice Rissone. São Paulo: Abril Cultural, 1977.

ALBEE, Edward. Quem tem medo de Virginia Woolf? Tradução Bruno Gambarotto. São Paulo: Grua Livros, 2010.

ALBEE, Edward. Três mulheres altas. Tradução Bruno Gambarotto. São Paulo: Grua Livros, 2010.

BETTI, Maria Sílvia. Dramaturgia Comparada Estados Unidos - Brasil: três estudos. São Bernardo do Campo (SP): Cia. Fagulha, 2017.

COSTA, Iná Camargo. Panorama do rio vermelho: ensaios sobre o teatro americano moderno. São Paulo: Nankin Editorial, 2001.

GASSNER, John. Rumos do teatro moderno. Tradução de Luzia Machado da Costa. Rio de Janeiro: Editora Lidador, 1965.

MILLER, Arthur. A morte do caixeiro viajante e outras quatro peças. Tradução José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

O’NEILL, Eugene. Estranho Interlúdio.  Tradução Adriano de Paula Rabelo. São Paulo: EDUSP, 2010.

O’NEILL, Eugene. Longa jornada noite adentro. Tradução Helena Pessoa. São Paulo: Peixoto Neto, 2004.

O’NEILL, Eugene. Piedade Cruel.  Tradução Adriano de Paula Rabelo. São Paulo: EDUSP, 2010.

PISCATOR, Erwin. O caso de Clyde Griffiths. Tradução Fernando Busmante.  In https://www.pimentacultural.com/livro/clyde-griffiths/ ebook.  “The case of Clyde Griffiths”: a encenação do Group Theatre e a dramaturgia de Erwin Piscator nos Estados Unidos.

RICE, Elmer. Teatro vivo. Tradução de Zora Seljan. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1959.

SHEPARD, Sam. Quatro peças. (La turista / tradução de Marcos Renaux e Otavio Frias Filho. Angel city / tradução de Marcos Renaux e Otavio Frias Filho. Oeste verdadeiro / tradução de Marcos Renaux e Marilene Felinto. Mente mentira / São Paulo: Paz e Terra, 1994.

STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão: o desenvolvimento do método. Texto original editorado por Evangeline Morphos; tradução Anna Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990.

VAN ITALLIE, Jean Claude. Entrevista, de Jean Claude Van Itallie.  Tradução Maria Sílvia Betti. In https://ingles.fflch.usp.br/livro-50-anos-do-ppgelli . São Paulo:  Editora Timo. 2023. PGS. 215-240.

WILDER, Thornton. Nossa cidade. Tradução Elsie Lessa. São Paulo: Abril Cultural, 1976.

WILLIAMS, Tennessee. 27 carros de algodão e outras peças em um ato. Tradução Grupo TAPA. São Paulo: É Realizações, 2013.

WILLIAMS, Tennessee. Gata em telhado de zinco quente.. Tradução Augsto César Santos. É Realizações, 2016.

WILLIAMS, Tennessee. Mister Paradise e outras peças em um ato. Tradução Grupo TAPA. São Paulo: É Realizações, 2011;

WILLIAMS, Tennessee. O Zoológico de vidroDe repente no último verão; Doce pássaro da juventude. Tradução: Grupo Tapa e Clara Carvalho. São Paulo: É Realizações, 2014.

WILLIAMS, Tennessee. Um bonde chamado Desejo. Tradução Brutus Pereira. São Paulo: Abril Cultural 1976.

WILLIAMS, Tennessee. Um bonde chamado Desejo. Tradução Vadim Nikitin. São Paulo: Peixoto Neto, 2004.

WILLIAMS, Tennessee. Um bonde chamado Desejo. Tradução: Beatriz Viegas, Porto Alegre: L&PM, 2008.

 


Maria Sílvia Betti é pesquisadora e docente Sênior no Programa de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês da FFLCHUSP. Autora de Dramaturgia comparada Estados Unidos-Brasil. Três estudos. São Bernardo do Campo-SP: Cia. Fagulha, 2017. Organizadora da Coleção Oduvaldo Vianna Filho de dramaturgia (Editora Temporal). 

 


PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO:

Cia. Fagulha

https://www.ciafagulha.com.br/



Conjuntura, Arte e Cultura - Programa #1 - 29 de agosto de 2025 - sexta-feira, às 14h - Cia. Fagulha

 

 Conjuntura, Arte e Cultura

 

Conjuntura, Arte e Cultura

 

 

Novo Programa da Cia. Fagulha

AO VIVO: Sextas-feiras, às 14h.

Estreia em 29/08/2025.

 

 

Agenor Bevilacqua e Eça Pereira

conversam sobre conjuntura, arte e cultura (no Brasil e no mundo)

 

 

PROGRAMA #1


CONJUNTURA

 

Gaza – todos deveriam falar sobre isso.

Eleições na Bolívia – o voto nulo e o personalismo de Evo devolvendo o poder à direita.

Brasil – a estranha figura do “patriota do estrangeiro”.

 

 

ARTE E CULTURA

 

A cartomante – Machado de Assis

Inteligencia – Ernesto Sabato

Perguntas de um trabalhador que lê – Bertolt Brecht

O analfabeto político – Bertolt Brecht

 


Inteligencia - Ernesto Sabato



Colabore com o Blog do Agenor Bevilacqua Sobrinho





Visite e Colabore:

www.ciafagulha.com.br


Filme IDA – Análise de como a fotografia conversa com a narrativa do filme

Filme IDA – Análise de como a fotografia conversa com a narrativa do filme



Os percursos de uma decisão


 

Quando Ida está prestes a fazer seus votos no Convento, a Madre Superiora a aconselha a conhecer a parente ainda viva da família. Daí, ela e a tia Wanda passam a investigar o passado e descobrem como os pais de Anna foram expulsos de sua pequena propriedade e mortos, durante a ocupação nazista da Polônia, por serem judeus.

No Convento, a fotografia basicamente apresenta tons cinzas e mostra a austeridade da vida no monastério utilizando-se ora de espaços amplos para revelar a grandeza da instituição Igreja e, em outros momentos, o espaço acanhado do quarto reservado às futuras freiras.

Inicialmente, há um plano de ambientação, identificando onde a história se passa. Seguido por um plano aberto, exibindo a grandeza do Convento em relação às noviças de cima para baixo.

As noviças carregam a estátua de Jesus no pátio do Convento, e o ângulo adotado é o enquadramento plongée, tomada de cima para baixo, indicando a inferioridade de quem está no chão em relação ao ponto de vista de cima, no caso, da divindade. A mesma estátua é posta dentro de um círculo, designando a figura geométrica da ideia de perfeição e absoluto.

A saída de Anna do claustro de alguma forma cria, mesmo em preto e branco, matizes variados de cinza. Ela chega à casa da tia caminhando por um local de sombras, ou seja, a atmosfera de desconhecido que a personagem vivencia.

Em geral, o posicionamento do foco mostra a tia do lado direito, evidenciando uma posição de poder, enquanto Anna é posta à esquerda, assinalando uma posição de desconforto e fragilidade.

Nas paredes do banheiro aparecem formas geométricas retangulares e, na cozinha, figuras quadradas, sugerindo as ideias de segurança e solidez.

No bar em que a banda toca, o matizado das cores claro e escuro se acentua, revelando a alegria que a música proporciona.

O desenterrar dos pais de Anna/Ida, realizado pelo próprio assassino deles, é com o ângulo plongée, de cima para baixo, ressaltando a vileza do algoz ao enquadrá-lo dentro da cova que ele cavara para suas vítimas.

Chocada com o suicídio da tia, Anna/Ida parece emular seu comportamento usando vestido e sapato da tia. Até mesmo se aproxima intimamente do músico, daí a luz mais clara, despontando a perda de amarras. Na cama, ângulos inusitados do rosto. No entanto, quando dialoga com o rapaz, suas dúvidas sobre o que fazer da vida se acumulam, e os tons sombreados recobrem a cena. Ao voltar ao Convento para tornar-se freira, a luz clara se intensifica, denotando a firmeza de sua decisão.

 

 

Ficha técnica

IDA - 2013

 

Diretor: Pawel Pawlikowski

Diretor de fotografia: Ryzsard Lenczewski

 

Elenco:

Agata Trzebuchowska como Ida Lebenstein

Agata Kulesza como Wanda Gruz

Joanna Kulig como a cantora

Dawid Ogrodnik como Lis, o saxofonista

Adam Szyszkowski como Feliks Skiba

Jerzy Trela como Szymon Skiba

 



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Conjuntura, Arte e Cultura - Programa #2 - 5 de setembro de 2025 - sexta-feira, às 14h - Cia. Fagulha

  Conjuntura, Arte e Cultura - Programa #2 5 de setembro de 2025 - sexta-feira, às 14h Cia. Fagulha   Conjuntura, Arte e Cultura #2   ...

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