Literatura, memórias e dramaturgia.
Por Maria Sílvia Betti
Papa
Highirte e Rasga
Coração, de Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha.
FICÇÃO E POESIA: DITADURA MILITAR E TORTURA
Alex Polari. Inventário de cicatrizes. Poesia. (São Paulo/Rio
de Janeiro: Ed. Global/ Teatro Ruth Escolar/ Comitê Brasileiro pela
Anistia-RJ, 1978.
Antonio Callado. Bar Don Juan. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.
Antonio Callado. Reflexos do baile. Rio
de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
Antonio Marcello. Ensaio geral. São Paulo:
Alfa-Omega, 1977.
Ary Quintela. Combati o bom combate. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1971.
Arthur
Poerner. Nas
profundas do inferno. 3. ed. Rio de Janeiro: Booklink, 2007.
Assis Brasil. Os que bebem como os
cães. São Paulo: Círculo do Livro, Nórdica, 1975.
Carlos Heitor Cony. Pessach. A Travessia. Alfaguara/Objetiva.
Érico Veríssimo. Incidente
em Antares. Porto Alegre: Globo, 1971.
Ignácio de Loyola Brandão. Zero: romance pre-histórico.
Rio de Janeiro: Ed. Brasília.
Ivan Ângelo. A festa. 3. ed. São Paulo: Summus,
1978.
Lygia Fagundes Telles. As
meninas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973.
Pedro Tierra, pseudônimo de Hamilton Pereira da Silva.
Poemas do povo da noite, livro de poemas. São Paulo: Editorial Livramento.
Renato Pompeu. Quatro-olhos. São
Paulo: Alfa-Ômega, 1976.
Renato Tapajós. Em câmara lenta (São Paulo,
Alfa-Omega). 1977. O romance descreve cenas de tortura sofridas por Aurora
Maria Nascimento Furtado – sem mencionar seu nome – militante da
Ação Libertadora Nacional (ALN) morta em 10 de novembro de 1972. O livro foi
proibido e seu autor preso.
Rodolfo Konder. Cadeia para os mortos. Histórias de
ficção política (São Paulo, Alfa-Omega), 1975. Apresenta, inseridas no
texto ficcional, descrições de torturas vividas pelo próprio autor em 1975,
quando esteve preso no DOI-CODI/SP. O livro foi publicado na mesma coleção de Em
câmara lenta.
Sérgio Sant’Anna. Confissões de
Ralfo: uma autobiografia imaginária. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986.
MEMÓRIAS:
DITADURA MILITAR E TORTURA
Ação Popular Marxista-Leninista. Livro negro
da ditadura militar. (Dossiê das violações de direitos humanos cometidas no
Brasil pela ditadura) 1972.
Alfredo Sirkis. Os carbonários. Memórias da guerrilha
perdida. São Paulo: Global, 1981.
Antonio Calos Fon. Tortura: A história da repressão política
no Brasil, do jornalista. São Paulo, Global.
Augusto Boal. Milagre no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
Bernardo Kucinski. K.
São Paulo: Expressão Popular, 2011.
Fernando Gabeira. O que é isso, companheiro? Rio de
Janeiro: Codecri.
Fernando Pacheco Jordão. Dossiê
Herzog: Prisão, tortura e morte no Brasil. São Paulo: Global.
1979.
Frei Betto. Cartas da prisão. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1977.
Gilney Amorim Viana. 131-D. Linhares: Memorial da prisão
política. Contagem: Editora
História/Comitê Brasileiro pela
Anistia/ Movimento Feminino pela Anistia.
Hamilton Almeida Filho. A
sangue-quente: A morte do jornalista Vladimir Herzog (São
Paulo: Alfa-Omega). Disponível para download em https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/diversos/sangue.htm
Hélio Silva. 20º volume da coleção História da República
Brasileira: Dos Governos Militares – 1969-1974 (São Paulo, Editora Três).
1975 (foi retirado das bancas e livrarias pela censura por tratar, entre as
páginas 132 a 136, da morte de Stuart Edgar Angel, militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) desaparecido
em 14 de maio de 1971. A mãe de Stuart, Zuzu Angel, comprou vários
exemplares nas bancas antes do recolhimento, e os distribuiu a conhecidos).
Luzimar Nogueira Dias (org.) Esquerda armada:
testemunhos dos presos políticos do Presídio Milton Dias Moreira no Rio de
Janeiro. Vitória: Edições do Leitor.
Marcos Freire. Oposição no Brasil, hoje. Paz e Terra.
Paulo Francis. Cabeça de papel. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1976.
Pinheiro Salles. Confesso que peguei em armas. Belo
Horizonte: Editora Vega.
Rodolfo Konder. Tempo de ameaça:
Autobiografia política de um exilado. 1978.
Reinaldo Cabral e Ronaldo Lapa (org.) Desaparecidos políticos: Prisões,
sequestros, assassinatos. Rio de Janeiro: Edições Opção/CBA-RJ.
DRAMATURGIA:
DITADURA MILITAR E TORTURA
Show Opinião. Oduvaldo Vianna
Filho, Armando Costa e Paulo Pontes (1964)
Arena conta Zumbi. Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri (1965)
Arena conta Tiradentes. Augusto Boal e
Gianfrancesco Guarnieri (1966)
Arena conta Bahia. Augusto Boal, músicas
de Gilberto Gil e C. Veloso (1967)
Papa Highirte. Oduvaldo Vianna Filho
(1968)
As confrarias. Jorge Andrade (1969)
Arena conta Bolivar. Augusto Boal (1970)
Heleny, Heleny, Doce
Colibri.
Dulce Muniz.
Lembrar é resistir. Analy Alvarez e Izaías
Almada
Torquemada. Augusto Boal (1971)
Frei Caneca. Carlos Queiroz Telles
(1972)
Calabar. Chico Buarque e Ruy
Guerra (1972)
Missa Leiga. Chico de Assis,
(1972)
Rasga Coração. Oduvaldo Vianna Filho
(1974)
Ópera do Malandro. Chico Buarque (1979)
Campeões do mundo. Dias Gomes (1979)
A invasão dos bárbaros. Consuelo de Castro
(1974)
A resistência. Maria Adelaide Amaral
(1976)
Ponto de Partida. Gianfrancesco
Guarnieri (1977)
Patética. Ribeiro Chaves Netto
(1977)
Murro em ponta de faca. Augusto Boal (1978)
Sinal de Vida. Lauro César Muniz
(1979)
Fábrica
de Chocolate.
Mário Prata. (1979).
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Conheça também:
Dramaturgia Comparada Estados Unidos /
Brasil: Três estudos
Autora: Maria Sílvia Betti
Editora: Cia. Fagulha
ISBN 13: 978-85-68844-03-8
Páginas: 360
Dramaturgia Comparada Estados Unidos
/ Brasil: Três estudos – Maria Sílvia Betti
e-mail: editora@ciafagulha.com.br
Tel.: (011) 3492-3797
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