Cia. Fagulha Entrevista - Vereadora Ana Nice (PT - São Bernardo do Campo) e candidata à reeleição - Eleições 2024


Cia. Fagulha Entrevista

Vereadora Ana Nice (PT - São Bernardo do Campo)

e candidata à reeleição - Eleições 2024



Entrevista ao vivo - 28/08/2024, quarta-feira, às 19h




Cia. Fagulha Entrevista - Eleições 2024

 

Entrevista a Vereadora Ana Nice (PT - São Bernardo do Campo) e candidata à reeleição

para conhecer suas propostas e posicionamentos sobre as principais questões dessa

importante cidade do Grande ABC.

 

TEMAS

·         Racismo institucional

·         Educação e Cultura

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·         Infraestrutura e Mobilidade urbana

·         Segurança e Ecologia

·         Esporte e Lazer

·         Salários dos funcionários públicos

·         E demais questões enviadas pelos/as internautas.

 

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Dura lex sed lex, no cabelo só Gumex e Papa Highirte. Por Maria Sílvia Betti

Dura lex sed lex, no cabelo só Gumex e Papa HighirtePor Maria Sílvia Betti 






Dura lex sed lex, no cabelo só Gumex (1967)

 

“Dura lex sed lex, no cabelo só Gumex”, revista musical criada em 1967, teve roteiro idealizado e escrito por Vianinha, Paulo Pontes e Armando Costa, com músicas de Dori Caymmi, Francis Hime e Sidney Waismann. Esse trabalho foi o passo inicial de criação, por seus autores, do Teatro do Autor Brasileiro.

Logo após “Se correr o Bicho pega, se ficar o Bicho come”, Vianna escreveu “Meia volta vou ver”, colagem de poemas e canções combinando aspectos do show “Opinião” e de “Liberdade liberdade”. O espetáculo teve sua estreia adiada duas vezes pelo grupo Opinião, e acabou sendo encenado no Teatro de Bolso.

Nesse mesmo período o grupo Opinião encenou, sob a direção de João das Neves, “A saída, onde fica a saída?”, de Armando Costa, Antonio Carlos Fontoura e Ferreira Gullar, uma adaptação épico-documental do livro “O estado militarista”, de Frederick J. Cook (lançado pela Editora Civilização Brasileira em 1964), abordando a corrida armamentista e a política externa imperialista dos Estados Unidos.

No programa de “Dura lex sed lex, no cabelo só Gumex”, espetáculo que anunciou a criação do Teatro do Autor Brasileiro, Vianinha apresentou a plataforma do novo grupo:

 

O Teatro do Autor Brasileiro é formado por Oduvaldo Vianna Filho, Dias Gomes, Gianni Ratto, Armando Costa e Sérgio Fadel. Pretendemos montar somente autores nacionais, sem, com isso, nos tornarmos árbitros da dramaturgia brasileira. Só para manter constante o contato do autor nacional e o seu público. Trocarem verdades e esperanças e desencantos sempre, até descobrirmos melhor os mecanismos das coisas nossas.

Vianna interessava-se pela revista musical como forma de apreensão crítico-satírica dos fatos miúdos do cotidiano político do país, mas a estrutura episódica de “Dura lex” é mais abrangente, pois é desenrolada a partir de uma situação representativa da conjuntura política da América Latina, colocando em pauta questões como a ingerência política e econômica dos Estados Unidos, a dependência econômica dos países sul-americanos, os problemas decorrentes da militarização, e a supressão das liberdades civis.

Os quadros que constituem o texto remetem, implicitamente, a trabalhos criados e apresentados no CPC, como “Brasil versão brasileira”, de Vianinha, “Clara do Paraguai”, de Armando Costa, e “Petróleo e guerra na Argélia”, de Carlos Estevão Martins.

 

 

 

 

Papa Highirte (1968)

 

Peça de 1968, “Papa Highirte” foi inscrita no Concurso de Dramaturgia do Serviço Nacional de Teatro e classificada em primeiro lugar. Apesar da premiação, a peça foi imediatamente proibida pela Censura e os exemplares que haviam sido publicados foram apreendidos.

Apesar da proibição, a peça teve uma estreia pioneira e clandestina em 1976, no campus da USP, por um grupo amador: o Grupo de Teatro de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas dirigido por Tin Urbinatti. A estreia profissional se deu em 1979, com o início da chamada “abertura democrática” e a liberação de textos proibidos. A montagem realizou-se no Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro, sob a direção de Nelson Xavier, tendo Sérgio Britto como o personagem título.

Juan Maria Guzamon Highirte é o nome do protagonista, cuja alcunha, Papa Highirte, coloca-o em analogia histórica com François “Papa Doc” Duvalier, ditador que governou o Haiti entre 1957 e 1971. Deposto na república fictícia de Alhambra, Highirte, exilado, encontra-se numa espécie de bunker na também fictícia Montalva e sonha em retornar ao poder. Enquanto ele procura articular contatos que imagina importantes nesse sentido, um atentado está sendo preparado por Mariz, jovem recém-contratado como seu motorista particular. Mariz, na verdade, é ex-militante de uma organização de esquerda armada, e deseja matá-lo para vingar o assassinato de seu companheiro militante Manito, preso e torturado pelas forças policiais sob o governo de Highirte.

A peça trabalha com dois planos de tempo em simultaneidade cênica: o presente em Montalva, e o passado em Alhambra; desenrolando assim duas linhas de progressão dramática paralelas: as articulações de Highirte para voltar ao poder e o plano de Mariz para executar Highirte.

            A montagem mais recente de “Papa Highirte” foi apresentada em 2023 em São Paulo, no Galpão do Grupo TAPA, com a direção de Eduardo Tolentino de Araújo, tendo Zé Carlos Machado como Highirte e Bruno Barchezi como Mariz.

 



Ciclo de encontros quinzenais online

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dramaturgia, pensamento estético e luta política.


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16 de agosto – Moço em estado de sítio e Mão na luva

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02 de agosto — Show Opinião e Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

https://www.youtube.com/watch?v=JYCZmcAEwWs

 

19 de julho — Quatro quadras de terra e Os Azeredo mais os Benevides

 https://www.youtube.com/watch?v=G4g050M3ByU

 

05 de julho – Auto dos 99%. Ou como a Universidade capricha no subdesenvolvimento e Brasil versão brasileira

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21 de junho – Chapetuba Futebol Clube e A mais valia vai acabar, seu Edgar

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Heleny Guariba: enfrentando a exclusão. Por Maria Sílvia Betti

 

Heleny Guariba: enfrentando a exclusão. Por Maria Sílvia Betti



Heleny Ferreira Telles Guariba

 

Em 2023, a Universidade de São Paulo, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), o Instituto de Geociências da USP e a vereadora Luna Zarattini (PT) lançaram o Projeto Diplomação da Resistência, que promoveu a diplomação póstuma dos estudantes Alexandre Vannucchi Leme e Ronaldo Queiroz, mortos pela ditadura militar.

 Neste ano de 2024, 60º aniversário do golpe que implantou o regime militar no país, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) da USP anunciaram que, para resgatar a memória de quinze de seus estudantes presos e mortos nesse período, promoveriam nova Diplomação da Resistência como cerimônia pública de concessão de diplomas honoríficos em data amplamente divulgada.

Uma semana antes dessa data, um novo informe da FFLCH e da PRIP causou perplexidade a todos ao anunciar a exclusão de um dos nomes da lista: o de Heleny Ferreira Telles Guariba, a primeira desaparecida política pública e oficialmente reconhecida no país. Mesmo tratando-se de uma homenagem, e, portanto, de um gesto simbólico de reconhecimento público de seu nome dentro da história das lutas contra a ditadura, a justificativa para a exclusão apoiou-se no fato de que Heleny, ao contrário dos demais homenageados, tinha concluído o curso, o que não a qualificaria para receber a diplomação.

Heleny havia chegado a lecionar tanto na própria FFLCH como na Escola de Arte Dramática (EAD). Ao concluir a graduação em Filosofia, em 1965, recebeu uma bolsa de estudos do Consulado da França, e estagiou no Théatre de la Cité, dirigido por Roger Planchon, discípulo de Brecht. Ao voltar ao Brasil, em 1967, passou a dirigir o grupo de teatro da cidade de Santo André, e a desenvolver trabalhos com alunos da rede municipal local. Paralelamente, em São Paulo, deu aulas e dirigiu peças na Aliança Francesa, além de trabalhar com Augusto Boal dentro dos seminários internos do Teatro de Arena.

Com a instauração do Ato Institucional número 5, em dezembro de 1968, um período de ainda maior autoritarismo teve início no país, com a cessação das liberdades civis, o fechamento do Congresso, a implantação da censura prévia dos meios de comunicação e a perseguição e assassinato de militantes de esquerda por todo o país.

Dentro desse contexto, Heleny ingressou na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), organização de luta armada em que atuou durante todo o ano de 1969. Presa pela primeira vez no ano seguinte, foi torturada e permaneceu no Presídio Tiradentes, em São Paulo, até 12 de abril de 1971. Posta em liberdade nessa data, Heleny conseguiu retomar as atividades profissionais no teatro, mas voltou a ser presa em julho desse mesmo ano, no Rio de Janeiro. Essa foi sua derradeira prisão.

 A última pessoa a vê-la com vida foi a atriz, dramaturga e diretora Dulce Muniz, aluna, em 1971, no grupo de jovens inscritos nas oficinas de formação no Teatro de Arena ministradas por Heleny.

 Em 2013, Dulce, diretora do Teatro Studio do 184, em São Paulo, deu oficialmente ao teatro o nome de Teatro Studio Heleny Guariba.

Também de Dulce Munz é a peça Heleny, Heleny, doce colibri, que integra uma trilogia dramatúrgica dedicada à representação da luta e do pensamento de mulheres militantes do socialismo revolucionário.

Em 31 de março de 2019 uma matéria publicada no Jornal GGN a propósito da atuação da Comissão da Verdade comentava:

 

Heleny representa um daqueles casos de “desaparecimentos totais”, onde não há qualquer vestígio sobre o destino da pessoa presa por forças estatais, assim como ocorreu com Ana Rosa Kucinski, Ízis de Oliveira, mais tarde com Amarildo e com tantas outras milhares de vítimas de desaparecimento forçado em nosso país. Um problema que ainda permanece, com garantia de impunidade graças às respostas pífias que os órgãos de Justiça dão à grave questão do desaparecimento de pessoas dentro de aparelhos policiais.

 

O argumento invocado pela PRIP e pela FFLCH-USP para tentar justificar a exclusão do nome de Heleny dentre os homenageados com a Diplomação da Resistência funciona, na prática, como inaceitável supressão da história de luta e de trabalho de Heleny Guariba dentro da USP e dentro do teatro.

 

 

REFERÊNCIAS

SOUZA, Edimilson Evangelista de. Heleny Guariba: luta e paixão no teatro brasileiro. 2008. 247 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Artes, 2008.

 

GOES, Maria Lívia Nobre. Debaixo das ruas, em cima dos palcos: teatro e luta armada em São Paulo, 1968-1970. Dissertação de Mestrado apresentada à ECA USP em 2021.

ALMEIDA, Ademir de. A cena ativista do Teatro Núcleo Independente durante a década de 1970. Dissertação de Mestrado apresentada à ECA USP em 2021.

https://prip.usp.br/diplomacao-da-resistencia/

https://adusp.org.br/memoria/fflch-ditadura/

https://adusp.org.br/memoria/heleny-guariba/

https://cemdp.mdh.gov.br/modules/desaparecidos/acervo/ficha/cid/110

 

https://memorialdaresistenciasp.org.br/vocabulario-controlado_referencias/casa-da-morte-de-petropolis/?view_mode=table&perpage=12&paged=1&order=ASC&orderby=date&fetch_only=thumbnail%2Ccreation_date%2Ctitle%2Cdescription&fetch_only_meta=

https://www.marxists.org/portugues/tematica/livros/diversos/impunidade.pdf

https://memoriasdaditadura.org.br/cultura/heleny-telles-ferreira-guariba/

https://memorialdaresistenciasp.org.br/pessoas/dulce-quirino-de-carvalho-muniz/

https://www.redebrasilatual.com.br/jornais/atriz-foi-ultima-pessoa-a-ver-heleny-viva/

https://cadeheleny.com/lembranca-a-lembranca/

https://memorialdaresistenciasp.org.br/vocabulario-controlado_referencias/vanguarda-popular-revolucionaria/?view_mode=table&perpage=12&paged=1&order=ASC&orderby=date&fetch_only=thumbnail%2Ccreation_date%2Ctitle%2Cdescription&fetch_only_meta=



Maria Sílvia Betti é pesquisadora e docente Sênior no Programa de Estudos Linguísticos e Literários em Inglês da FFLCH-USP. Autora de Dramaturgia comparada Estados Unidos-Brasil. Três estudos. São Bernardo do Campo-SP: Cia. Fagulha, 2017. Organizadora da Coleção Oduvaldo Vianna Filho de dramaturgia (Editora Temporal).


Moço em estado de sítio e Mão na luva. Por Maria Sílvia Betti

  

Moço em estado de sítio e Mão na luvaPor Maria Sílvia Betti





Moço em estado de sítio (1965)

Vianinha escreveu “Moço em estado de sítio” em 1965. Pouco mais de um ano havia se passado após o golpe, e os artistas oriundos do Centro Popular de Cultura da UNE, rearticulados dentro do grupo Opinião, procuravam formas de criação viáveis e que fizessem sentido dentro do contexto em que se encontrava o país.

A peça aborda as questões da intelectualidade de classe média carioca nesse difícil momento, e ao mesmo tempo apresenta a síntese dos impasses que se colocam para o ativismo político de esquerda, premido entre o cerceamento das condições de atuação, de um lado, e as várias formas de cooptação por parte das instituições representativas do sistema, do outro.

Escrita em dois atos, “Moço em estado de sítio” é uma peça desafiadora pelo uso que faz de diferentes planos de espaço em sequência, e também por utilizar referências que remetem ao contexto da imprensa e dos setores institucionais de produção literária e cultural no pós-golpe.

Compartilhado por Vianna com os companheiros do Opinião, o texto foi recebido sem entusiasmo, como observa o biógrafo Dênis de Moraes. Isso presumivelmente ocorreu em virtude do tratamento formal dado por Vianna à peça, e por tocar centralmente em questões não resolvidas do debate interno do CPC. “Moço em estado de sítio” só veio a ser encenada em 1981 na direção de Aderbal Freire Filho, sete anos após a morte do autor.

 

Mão na luva (1966)

Em 1966, ainda dentro do grupo Opinião, Vianna escreveu uma peça em dois atos com duas personagens, Ele e Ela (um casal), à qual deu o título “Corpo a corpo”. A peça acabou não sendo compartilhada com os companheiros do grupo, e permaneceu inédita, possivelmente porque retomava questões de “Moço em estado de sítio”, que tinha sido recebida com reservas, como observa Dênis de Moraes. Além disso, a peça abordava a crise ética, política e comportamental da classe média no pós-golpe fazendo uso de recursos como o lirismo intenso de várias cenas, e as elipses de espaço e tempo.

O texto permaneceu inédito até 1981, quando o diretor Aderbal Freire Filho tomou conhecimento de sua existência e decidiu montá-lo como forma de homenagear o dramaturgo no décimo aniversário de sua morte. A montagem estreou no ano do décimo aniversário da morte de Vianna, 1984, com o título alterado para “Mão na luva” acrescido pelo subtítulo “Introdução ao homem de duas faces”. A alteração foi necessária para evitar confusão com o monólogo “Corpo a corpo”, que Vianna tinha escrito em 1971 e que havia sido encenado logo a seguir com direção de Antunes Filho tendo Juca de Oliveira no papel do protagonista. No primeiro “Corpo a corpo” (o de 1966), “Mão na luva” é a metáfora carinhosa com que a personagem Ele define a companheira no início da relação amorosa, aludindo simbolicamente à sua coerência e integridade:

 

Ele – [...] Sabe por que é que eu te amo? O teu tempo é assim parecido com o tempo das coisas. Você nunca sente aquela necessidade de ser imprevista. Feito trigo nascendo. Mulher longa. Você é feito tomar banho de cascata. Sabe o que quer, sabe o que te querem, junta os dois juntos. Você é mão na luva. (Chama-a) Mão na luva.

Ela – Hein?

Ele – Mão na luva.

Ela – Hein? (Se beijam)

 




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