“Rasga Coração” de Vianinha: um olhar crítico sobre
as velhas formas do “novo”. Por Fernando Pardal
Publicado
originalmente em: http://esquerdadiario.com.br/ideiasdeesquerda/?p=726
O importante não é o conflito de gerações,
é a luta que cada geração trava dentro de si mesmo…
– Camargo Novo, em “Rasga Coração”.
A peça “Rasga Coração”, última obra de Oduvaldo
Vianna Filho, mais conhecido como Vianinha, após quarenta anos esgotada, ganha
finalmente uma nova edição (Temporal, R$ 65), que integrará a importante
iniciativa de uma coleção de textos de Vianinha, publicados pela Temporal
e sob coordenação de Maria Silvia Betti, que há décadas estuda a obra
de Vianinha (que entrevistamos ).
O ator, dramaturgo e militante, de importância
inquestionável na produção cultural e, particularmente, no teatro de esquerda
em nosso país, é, expressivamente, deixado de fora de todo o ensino oficial.
Não apenas nos currículos escolares, mas inclusive nos do ensino superior, nos
cursos de teatro e de letras, Vianinha não encontra lugar correspondente à sua
grandeza, e nem muito menos que isso. O enorme atraso e dificuldade que suas
obras encontram para serem reeditadas – sendo hoje artigos raros de
“colecionador” em sua maioria – é mais uma demonstração disso. É irônico, mas
ao mesmo tempo tristemente previsível, que um dos maiores combatentes para que
existisse uma dramaturgia nacional, tenha sido relegado ao plano de um semiostracismo.
Uma
trajetória artístico-militante
Com uma vida tragicamente curta, tendo morrido com
apenas 38 anos, é impressionante o papel central que Vianinha teve no teatro
militante e de esquerda no país. Tendo ingressado nas fileiras do Partido
Comunista Brasileiro (PCB) com apenas 15 anos, aos 18 funda com alguns de seus
companheiros de militância, como Vera Gertel e Gianfrancesco Guarnieri, o
Teatro Paulista do Estudante (TPE), que já tinha como seu objetivo criar uma
arte capaz de se ligar à classe trabalhadora e tratar de suas questões
fundamentais.
Em 1956, menos de dois anos após sua fundação, o
TPE se funde ao Teatro de Arena, o que dará início à guinada à esquerda desse
grupo, que contará em seguida com o forte impulso da chegada de Augusto Boal.
Em 1958, o grupo se encontrava em uma crise financeira e pretendia fechar as
portas, quando estreiam a peça de Guarnieri, Eles não Usam Black-tie, um
sucesso inaudito que coloca em cena os dilemas de uma greve operária.
No Arena, Vianinha dá início ao projeto de criar um
teatro nacional e popular, que fosse capaz de expressar as grandes questões da
realidade nacional sob a perspectiva das classes sociais oprimidas pelo
capitalismo. Esse projeto se desenvolve num ritmo febril de produção, discussão
e criação, tendo como público e interlocutores privilegiados os estudantes da
Faculdade de Filosofia da USP, à época situada na Rua Maria Antonia, localizada
ao lado da sede do Arena no centro de São Paulo.
Para Vianinha, contudo, é necessário mais: ele quer
se ligar à classe trabalhadora, e, anos depois, expressou os limites que via na
atuação do Arena em um ensaio, e o que se colocava como perspectiva:
O Arena contentou-se com a produção de cultura, não
colocou diante de si a responsabilidade de divulgação e massificação (…)
fazendo surgir um teatro que denuncia os vícios do capitalismo, mas que não
denuncia o capitalismo ele mesmo. O Arena, sem contato com as camadas
revolucionárias de nossa sociedade, não chegou a armar um teatro de ação, armou
um teatro inconformado. (…) é preciso produzir conscientização em massa, em
escala industrial. (…) É preciso massa, multidão. [1]
O que Vianinha buscava era fazer
do teatro um fator real na luta de classes, uma arma de politização e
consciência a serviço da luta dos trabalhadores. Com esse objetivo, rompe com o
Arena e funda, em 1962, o Centro Popular de Cultura (CPC) ligado à UNE. Sua
primeira obra nesse período A Mais-valia vai acabar, seu Edgar, procura
investigar a fundo o processo de exploração capitalista. Como aponta Maria
Silvia Betti:
Outra característica da passagem
de Vianinha do Arena para o CPC é sua necessidade de escrever peças que abordem
diretamente conceitos essenciais do marxismo. (…) A noção de que a eficácia
política do trabalho dramatúrgico encontra-se condicionada à aproximação real
com o proletariado surge, cada vez mais, como um ponto de referência para a
prática dramatúrgica. [2]
O CPC foi uma das primeiras
vítimas da ditadura militar, com o incêndio da sede da UNE e sua criminalização
no imediato pós-golpe. Vianinha, contudo, não se dá por vencido, e é um dos
mais precoces articuladores de uma resistência no campo artístico, com o show
Opinião, que dá
origem ao grupo de mesmo nome. Até o fim de sua vida, em 1974, continua lutando
por meio de sua arte.
Uma guinada pessedista
(pecebista?)
Rasga Coração é a
última peça de Vianinha, concluída às vésperas de sua morte no leito hospitalar.
Ela é a expressão de um último momento da produção do dramaturgo cujo ponto de
virada poderíamos situar em 1968, marcado pelo ensaio publicado no caderno
especial dedicado ao teatro da “Revista Civilização Brasileira”, com o título
de “Um Pouco de Pessedismo não Faz Mal a Ninguém” [3].
Nesse texto, o autor propugna a
necessidade de uma forte unidade entre todos os que atuam no teatro, propondo
deixar de lado a divisão entre os três campos ou vertentes que ele vê na
produção teatral: de esquerda, comercial e esteticista. Trata-se de defender a
existência do teatro diante dos ataques do governo, chegando mesmo a refutar a
opinião de Luís Carlos Maciel, presente no mesmo volume, e afirmando que o
teatro “é uma mercadoria industrializável”, e que para isso é necessário verba
governamental, já que “não existe nada de industrializável sem medidas que
criam economias externas à produção”. Como explica Maria Silvia Betti:
O Vianinha-homem-de-teatro,
parece, nesse momento, ter sobrepujado o Vianinha-homem-de-esquerda, levando-o
a postular a luta por uma cultura em cujo bojo atores e empresários
encontram-se irmanados, unidos num estratégico pessedismo. As contradições de
classe desaparecem para que a “classe teatral” e, através dela, a “cultura
nacional” sobrevivam. A concepção de teatro, elemento inserido no processo de
classes em luta, é posta de lado.[4]
É fundamental pensarmos essa
guinada de Vianinha – com uma proposta de conciliar representantes não apenas
de diferentes projetos teatrais, mas de classes antagônicas, numa luta cujo
horizonte seja o de enfrentar a política cultural do governo e obter mais
verbas para a produção teatral – no pensamento estratégico da organização
política que integra. No pós-golpe, e cada vez mais até esse momento, o PCB vê
sua hegemonia na esquerda questionada por novas organizações e estratégias
políticas, mas Vianinha permanece fiel ao “partidão” e suas concepções, cuja
conciliação de classes era uma marca fundamental há décadas.
Embora a radicalização seja a
grande marca cultural, política e comportamental desse momento, o “pessedismo”
de Vianinha tem seu lugar garantido na publicação e no contexto teatral, já que
representa a perspectiva não apenas de Vianinha ou Dias Gomes, mas de toda a
intelectualidade de esquerda ligada ao PCB, de cujo pacifismo e etapismo ele é
a expressão no setor teatral. [5]
Rasga Coração
Premiada pelo concurso do Serviço
Nacional de Teatro (SNT), Rasga Coração é censurada e circula em cópias
clandestinas até ser liberada finalmente em 1979. Vianinha diz em seu prefácio
que a peça é uma homenagem à “velha guarda” de militantes que “politizou em
profundidade a consciência do país”. E também é dedicada a seu filho, Vinicius.
Traz como centro “dramático” a
relação entre Manguari Pistolão, homem de 57 anos e militante do PCB desde a
juventude, e seu filho Luca, jovem de 17 anos que enfrenta repressão na escola
por ter cabelo comprido.
O autor diz que foi motivado a
fazer “uma peça que estudasse as diferenças que existem entre o ‘novo’ e o
‘revolucionário’. O ‘revolucionário’ nem sempre é novo absolutamente, e o
‘novo’ nem sempre é revolucionário” [6].
Há uma imensa riqueza na peça que
os limites desse artigo não permitem sequer arranhar, pois Vianinha consegue
atingir o objetivo delineado no prefácio, quando aponta que deseja “A
originalidade como sofrido ponto de chegada, e não ponto de partida”. Isso
porque quer “A criação de formas novas (…) [como] resultados compulsivos da
necessidade de expressão temática e não somente a procura artificiosa de novas
posturas.” [7]
Um dos pontos nodais do texto que
considero fundamental para tentar abordar Rasga Coração fielmente a essa
forma apontada por Vianinha, é apontar o entrelaçamento do drama familiar de
Manguari Pistolão e seu filho Luca como os porta-vozes de um balanço histórico
– estratégico e programático – da esquerda brasileira. Como diz Camargo Moço,
sobrinho do companheiro de partido de Manguari, o que é relevante não é o
conflito de gerações, mas a luta que cada geração trava dentro de si mesma, a
saída desse “antro estreito” que cada partido, que cada geração, que cada
combatente vislumbra. Por isso, o debate entre pai e filho que ali se apresenta
não é um drama familiar, mas a crise da humanidade e do impasse colocado por um
sistema econômico e social degradante e decadente, mas que não termina de
morrer porque para isso depende da estratégia consciente de seus coveiros – a
classe trabalhadora.
A sobreposição de tempos – em que
situações da juventude de Manguari Pistola em sua militância contra os
integralistas ou o Estado Novo são colocadas ao lado de Luca, hoje enfrentando
como diretor de seu colégio o ex-soldado integralista Castro Cott que Manguari
enfrentou nas ruas – cumpre o papel de apresentar dialeticamente o “novo” e o
velho, impondo uma análise crítica do papel das personagens em seu contexto.
Como aponta Maria Silvia Betti em seu posfácio:
(…) o eixo de tempos e de
situações desempenha na peça uma função épica por excelência ao colocar no
epicentro da matéria representada os processos e as transformações políticas e
suas determinações. (…) Se algo efetivamente se repete do passado para o
presente, a repetição não resulta do que possa ser considerado “natural” e
intrínseco às diferentes gerações; resulta, antes, dos pontos de
estrangulamento e das contradições impostas pelas formas sociais de pensamento
e de existência estabelecidos.[8]
Ou seja, não há nenhum tipo de
casuísmo ou automatismo nas repetições, nas situações semelhantes. Trata-se de
evidenciar o aspecto social, as determinações sociais capitalistas que se
sobrepõem às relações individuais. A tal ponto que Manguari, um militante de
esquerda, chega a repetir com seu filho posturas que condenava em seu pai, um
integralista. Não porque mudou suas convicções ou traiu-se, mas,
fundamentalmente, porque a família como célula dessa sociedade e de suas
determinações sociais, impõe e reproduz uma lógica que sobrepassa a vontade
individual:
O foco recai no mecanismo
histórico figurado, não no suposto determinismo entre a atitude passada e a
presente, e nem, tampouco, na ação volitiva e individual das personagens
envolvidas. O que se coloca é, antes, o paradoxo evidenciado na repetição e na
contradição entre os comportamentos e reações. Se há eventualmente repetições
ou redundâncias entre passado e presente, há também e principalmente paradoxos
e contradições, e é a eles, particularmente, que a peça dirige seu foco.[9]
Mas aponta, sobretudo, para a
falência dos projetos de mudança social ao qual se vinculam os protagonistas.
Luca se aferra a uma radicalidade do “novo”, aquele novo que Vianinha quer
desmascarar como não revolucionário: é uma rebeldia individual que mistura a
ideologia hippie com uma consciência política baseada na influência do
espontaneísmo, tão em voga naquela época em que episódios como a revolução
cubana pareciam, na leitura equivocada e superficial vigente na esquerda,
“provar” que tudo o que precisávamos para derrubar o capitalismo eram armas e
coragem. Milena, namorada de Luca, com sua tática de invadir e depredar o
colégio para protestar contra a proibição de cabelos compridos, sem se importar
em ser um pequeno grupo isolado e radical – ou melhor, se orgulhando disso – é
a expressão mais consciente disso, e que ganha posições na consciência de Luca
contra a estratégia do velho Manguari.
O pai, no entanto, expressa a
encarnação da trajetória do PCB, com sua estratégia de conciliação de classes e
de vislumbrar em setores supostamente progressistas da burguesia nacional o
aliado fundamental para o desenvolvimento nacional. Vianinha, mais ou menos
crítico em tal ou qual momento, é, contudo, tributário dessa visão, que é a do
partido no qual sempre militou. Contudo, isso não impede que seu texto mostre o
beco sem saída que representa, desde o apoio à “revolução” varguista de 1930, à
guinada esquerdista e aventureira do levante de 1935 (versão brasileira semiextemporânea
da política do “Terceiro Período” stalinista), que pretendia substituir a
revolução operária por uma “quartelada” dirigida por Prestes.
O “novo” de ontem, o boêmio Lorde Bundinha, amigo
de Manguari, já denunciava, bonachão, as inconsistências dos stalinistas de
ontem ao conversar com Nena, namorada e futura esposa de Manguari:
“Até ontem eles queriam fazer
tudo sozinhos, até ontem! Agora esse gibi bacurau, o Stálin, mandou dizer que é
frente antifascista, então eles querem pôr todo mundo na aragem, até o Oswaldo
Aranha, durma-se com um barulho destes! Política é um jiga-joga, cada dia uma
estrada é um beco, uma cralhampana!”[10]
A descrença de Bundinha, que é
paralela à rebeldia inconsequente da “ação direta” de Milena, à dieta
macrobiótica e às respostas individualistas “libertárias” de Luca, são a
contracara do fracasso do stalinismo como direção política da classe trabalhadora.
O ceticismo com o partido que dirigiu os trabalhadores a sucessivas derrotas
nos momentos históricos decisivos se cristaliza na nova geração em repúdio
àquilo que identifica como as “velhas formas engessadas”, e o culto ao
espontaneísmo e a um individualismo travestido de radicalidade. Manguari
identifica esse repúdio ao dizer “a juventude tem preconceito com organização,
mas organização é a alma da revolução”.[11]
Manguari é a “velha guarda” que abriu mão de
diversos momentos de realizações pessoais (onde isso mais se expressa é nos
diversos abortos de Nena e no adiamento de 14 anos para terem um filho, bem
como em sua impossibilidade de ser promovido por conta de suas posições
políticas) em nome da militância partidária. Contudo, a ausência de
concretização de todas as perspectivas estratégicas traçadas pelo PCB, e as
sucessivas derrotas decorrentes de sua política, fazem com que a força da
correnteza da ideologia dominante, das condições materiais de vida, marquem com
toda sua força a consciência e as opções de vida de Manguari.
A família, como célula fundamental da sociedade
burguesa, é onde isso ganha corpo. E Vianinha mostra isso magistralmente ao
colocar lado a lado, paralelamente, as ações de 666 – o pai integralista de
Manguari – e as do próprio militante pecebista em relação a seu filho. Seja na
intervenção quando o filho está fazendo sexo dentro de casa, seja na motivação
para finalmente expulsá-lo quando ele se recusa a entrar na universidade, o que
se expressa ali é que o militante cede lugar ao pai de família, defendendo os
valores hegemônicos. Em diversos outros aspectos, como no casamento sem paixão
e no ato de espionar a vizinha se despindo, por exemplo, aparecem as marcas
indeléveis das relações que se estabelecem tal qual os modelos familiares
capitalistas, que são a base ideológica e moral da sociedade que Manguari
desejaria transformar.
“Novo” e “revolucionário” se distanciam, mas,
Vianinha acaba mostrando algo mais profundo do que isso. Nadar contra a
corrente da velha sociedade, sua ideologia, seus valores e instituições,
inclusive quando ela se traveste de “novo”, é uma tarefa não apenas da vontade,
da abnegação, mas é uma tarefa estratégica. A “velha” estratégia pecebista é a
ausência de uma saída revolucionária, e joga água no moinho das “novas” saídas
boemias, hedonistas e individualistas do tipo de Bundinha ou Luca – que em
geral acabam também na vala comum da família tradicional e na defesa de seus valores.
No fundo, o hedonismo de Luca e a conciliação do PCB de Manguari são duas caras
de uma mesma moeda, uma que está tranquilamente guardada no porta-níqueis de
formas de manutenção do status quo capitalista, dentro do qual a
família e seus “conflitos de geração” cumprem um papel chave.
Rasga Coração, 44 anos depois, mantém toda a
pertinência para debater todas as questões que Vianinha quis trazer em seu
bojo, e muitas outras que vieram de viés. Seu resgate faz parte do repertório
de nossa classe, de seu arsenal cultural e histórico.
[1] FILHO, Oduvaldo Vianna, “Do
Arena ao CPC” apud. BETTI, Maria Silvia. “Oduvaldo Vianna Filho”. São Paulo:
Edusp, 1997. p. 71.
[2] BETTI, Maria Silvia. Op. Cit.,
p. 78.
[3] O termo “pessedismo” refere-se
ao modelo político do velho PSD, de 1945 a 1965, criado por Getúlio Vargas, de
caráter conciliador, partido de “centro”. É uma alusão de Vianinha a uma
política de mediação, conciliações e concessões.
[4] Ibidem, p. 227.
[5] Ibid., p. 228. Para aprofundar o
debate sobre Vianinha, suas concepções estéticas e sua obras, remetemos à tese
de doutorado de Maria Silvia Betti, publicada em livro e cuja referência
completa se encontra na nota 1.
[6] Vianinha. Rasga Coração. São
Paulo: Temporal, 2018. p. 17.
[7] Ibidem, p. 18.
[8] Ibid., p. 154.
[9] Ibid., p. 157.
[10] Ibid., p. 96.
[11] Ibid., p. 95
Serviço:
Rasga Coração
Autor: Oduvaldo Vianna Filho
(Organização: Maria Sílvia Betti)
(Organização: Maria Sílvia Betti)
Editora: Temporal, 2018
ISBN 13: 978-85-53092-00-0
(Peça)
ISBN 13: 978-85-53092-01-7
(Dossiê de Pesquisa)
Páginas: 184 (Peça)
Páginas: 316 (Dossiê
de Pesquisa)
R$
65,00 (dois volumes: peça e dossiê de pesquisa)
Rasga
Coração – Oduvaldo Vianna Filho
WhatsApp: (011) 95119-8357
Conheça
também:
de Maria Sílvia Betti (organizadora da coleção Oduvaldo Vianna Filho pela Editora Temporal)
Dramaturgia Comparada Estados Unidos / Brasil:
Três estudos
Autora: Maria Sílvia Betti
Editora: Cia. Fagulha, 2017
ISBN 13: 978-85-68844-03-8
Páginas: 360
Dramaturgia
Comparada Estados Unidos / Brasil: Três estudos – Maria Sílvia Betti
WhatsApp: (011) 95119-8357
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